terça-feira, 20 de novembro de 2012

CORNÉLIO

Cornélio era um oficial do exército romano. Não só gentio como um sujeito mau. Ele comia a comida errada, andava com o grupo errado e jurou lealdade a César. Ele não citava o Torá nem descendia de Abraão. Incircunciso, comedor de alimentos não-judaicos, impuro. Olhe para ele. Agora olhe para ele novamente. Atentamente. Ele ajudava os necessitados e simpatizava com a ética judaica. Ele era gentil e devoto. “Ele e toda a sua família eram piedosos e tementes a Deus; dava muitas esmolas ao povo e orava continuamente a Deus” (Atos 10:2). Cornélio até mesmo conversou pessoalmente com um anjo. O anjo lhe disse para entrar em contato com Pedro, o qual estava na casa de um amigo a quarenta e oito quilômetros de distância na cidade costeira de Jope. Cornélio enviou três homens para encontrá-lo. Pedro, enquanto isso, estava fazendo o possível para orar com um estômago rosnador. Ele teve uma visão de um lençol que continha alimentos não-judaicos o suficiente para desenrolar os cachos de qualquer judeu hassídico. Pedro recusou completa e resolutamente. “De modo nenhum, Senhor! Jamais comi algo impuro ou imundo!” (versículo 14). Mas Deus não estava brincando com isso. Ele repetiu a visão três vezes, deixando o pobre Pedro em um dilema. Pedro estava pensando nos porcos do lençol quando ele ouviu uma batida na porta. Ao som da batida, ele ouviu o chamado do Espírito de Deus em seu coração. “Eis que três homens te buscam. Levanta-te pois, desce, e vai com eles, não duvidando; porque eu os enviei.” (versículos 19-20). “Não duvidando” também pode ser traduzido por “não faça distinção” ou “não tenha preconceito” ou “descarte toda parcialidade”. Este foi um grande momento para Pedro. Pedro convidou os mensageiros para passarem a noite e saírem na manhã seguinte para se encontrarem com Cornélio. Quando Pedro chegou, ele confessou o quanto esta decisão foi difícil. “Vocês sabem muito bem que é contra a nossa lei um judeu associar-se a um gentio ou mesmo visitá-lo. Mas Deus me mostrou que eu não deveria chamar impuro ou imundo a homem nenhum” (versículo 28). Pedro contou a Cornélio sobre Jesus e sobre o evangelho e, antes que Pedro pudesse fazer o convite, a presença do Espírito estava entre eles, e eles estavam replicando o Pentecostes – falando em línguas e glorificando a Deus. E nós? Ainda estamos meditando no versículo 28: “Mas Deus me mostrou que eu não deveria chamar impuro ou imundo a homem nenhum”. Em nossas vidas, você e eu iremos nos deparar com algumas pessoas rejeitadas. Jogadas fora. Algumas vezes jogadas fora por uma igreja. E nós teremos que escolher. Negligenciar ou resgatar? Rotulá-las ou amá-las? Nós sabemos a escolha de Jesus! Apenas olhemos o que ele fez conosco. Autor: Max Lucado

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O que a Bíblia ensina sobre a situação dos mortos?

O homem tem tanto um corpo material como um espírito imortal. Ao morrer, o corpo do homem retorna à terra e se consome. Pela fé, o cristão também sabe que quando Cristo retornar, no final dos tempos, nossos corpos ressuscitarão dentre os mortos em estado imperecível e incorruptível. (Estude 1 Coríntios 15 para maiores minúcias.) Ao morrer, o espírito do homem retorna a Deus (Eclesiastes 12:7). Paulo disse que, quando ele morresse, estaria presente com o Senhor (2 Coríntios 5:6-8; Filipenses 1:21-23). Mesmo os espíritos dos homens ímpios permanecem conscientes, sofrendo tormento (Lucas 16:19-31). Muitas pessoas ficam confusas com a palavra "morte". Elas crêem que ela significa aniquilação ou o fim da existência. Contudo, a idéia básica na palavra "morte" é separação. A morte material significa separação do corpo e do espírito. A morte espiritual significa a separação do homem e de Deus. Quando eu morro, eu não deixo de existir, mas de fato minha alma e meu corpo são separados. Assim, aqui está o que a Bíblia diz sobre a situação dos mortos: seus corpos retornam ao pó, aguardando a ressurreição. Seus espíritos estão ou no paraíso, com Deus, ou em tormento, dependendo de seus atos quando estavam em seus corpos.